Artigo

Espíritos - Na escola do mundo físico

Por Rogério Nascente - Blog Certas Palavras
rogerionascente.blogspot.com.br

É muito importante utilizarmos bem o tempo em que estamos no mundo físico, como espíritos encarnados, para acelerarmos a nossa ascensão espiritual. São inúmeras as oportunidades que se apresentam, no dia a dia, para que alcancemos esse objetivo. Algumas, aproveitamos. Outras, deixamos passar deliberadamente ou mesmo sem ter percebido que estavam "esperando" pela nossa ação.
Somos espíritos imperfeitos, portanto, passíveis ainda de cometer equívocos. É natural, dentro do estágio que nos encontramos. Termos a consciência disso, não significa, porém, que devamos pensar "Ah, quem não erra? Faz parte..." e mantermos os mesmos pensamentos que nos conduziram àquelas ações, as quais a nossa consciência trouxe-nos a convicção de que não foram as adequadas - não estiveram em conformidade com a Lei de Amor que nos foi ensinada por Jesus, o nosso Irmão Maior, Mestre e Amigo.
É verdade que errar ainda faz parte da nossa realidade íntima. Quais são, todavia, as atitudes adequadas diante dos equívocos que temos cometido? Devemos, de imediato, buscar a reparação, ou seja, dentro do possível, corrigir o que não foi feito de forma correta. Tentemos obter o perdão daqueles que prejudicamos. Se o perdão não for concedido, entendamos o outro - cada um de nós tem sua maneira de pensar e necessita do seu tempo para se rearmonizar. Façamos a nossa parte e respeitemos os sentimentos alheios. A seguir, anotemos na memória a disposição de não repetir aquele equívoco.
Uma pergunta surge: "E se não for mais possível reparar o erro cometido?". Às vezes, isto pode acontecer. Devemos, então, como dito antes, criar, em nossa linha de pensamentos, a firmeza de propósito de não mais realizar aquela conduta errônea. Lembremo-nos de que sem disciplina, nada se consegue. Uma boa ideia é organizarmos um projeto pessoal, no qual fazer o bem ao próximo passe a compor a nossa rotina. A nossa conduta retilínea será a evidência de que estamos dispostos a melhorar. O exercício da prática do bem, da caridade, da fraternidade - do amor, enfim - nos conduzirá ao aprimoramento espiritual que tanto almejamos. A prática do amor nos afastará, pouco a pouco, do cometimento, também, de novos equívocos - e não somente da repetição daqueles que visávamos nos redimir.
Quando nos dispomos a seguir o projeto que acima nos referimos, é imperioso que analisemos algo muito importante. Vejamos. Devemos evitar as lamentações. Ficarmos nos lamentando, remoendo culpas e remorsos, de nada nos adiantará - ao contrário, servirá apenas para nos estacionar, atrasando o processo de nossa "recuperação". Busquemos as atitudes positivas, oremos, nos fortaleçamos e prossigamos. A espiritualidade amiga está sempre disposta a auxiliar-nos, mas as ações devem partir de nós. Disse-nos Jesus: "Ajuda-te e o Céu te ajudará".
Como já comentamos, aproveitemos a passagem temporária pela escola do mundo físico para avançarmos na senda evolutiva, como espíritos imortais que somos. Nunca é tarde para adotarmos ações positivas, as quais passarão a nos ser motivos de alegria na vida presente e também nos acompanharão para o futuro. A felicidade é o destino de todos. Façamos a nossa parte, conscientes de que ajuda nunca nos faltará. Amor e fé - sempre!
Estes esclarecimentos nos são trazidos pela Doutrina Espírita, codificada pelo educador, escritor e tradutor francês Hippolyte Léon Denizard Rivail (1804-1869), o qual é conhecido pelo pseudônimo de Allan Kardec.

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